A Selic é a taxa básica da economia e serve de referência para outras taxas de juros (financiamentos) e para remunerar investimentos corrigidos por ela. Ela não representa exatamente os juros cobrados dos consumidores, que são muito mais altos. De forma resumida, a Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) é utilizada nos empréstimos feitos entre os bancos e também nas aplicações realizadas pelos mesmos em títulos públicos federais.
Os juros são uma das ferramentas usadas para o controle da inflação, ou seja, do aumento contínuo dos preços em geral na economia.
Então, quando a inflação está alta, o Banco Central aumenta a taxa básica de juros para diminuir o consumo e forçar a baixa dos preços. Assim, com a alta da Selic, todos os títulos atrelados a ela e, consequentemente, os custos dos bancos também aumentam.
Porém, quando a inflação está baixa, o Copom diminui os juros para estimular o consumo. Desta forma, o custos dos bancos diminuem e isso reflete nos preços dos produtos que estas instituições oferecem.
Selic e o financiamento de imóveis
Para os bancos, a Selic representa o quanto irá custar levantar dinheiro para conceder empréstimos e financiamentos.
Assim, com a baixa desta taxa, os custos para os bancos diminuem, o que permite que os juros de empréstimos e financiamentos também diminuam.
Aí está a maior vantagem para quem quer comprar um imóvel, já que o financiamento de imóveis também é afetado por essa conta. Isso também vale para outros tipos de financiamento, como o de automóveis.
Mas lembre-se: a Selic não representa o percentual de juros que você paga pelo seu financiamento, apenas uma parte dele. Outros valores são incluídos no seu financiamento, como a taxa de risco, impostos e o lucro.
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